terça-feira, 25 de junho de 2013

TJ manda Estado pagar piso nacional do Magistério

Por unanimidade, os desembargadores da 25ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça negaram recurso do Estado questionando o piso nacional do Magistério e determinaram que o Executivo pague o valor de R$ 1.569 para 40 horas semanais, como salário inicial da categoria. O relator desembargador Miguel Ângelo da Silva considerou que a medida é válida também para inativos e pensionistas e o Estado deve ainda arcar com as diferenças retroativas a 27 de abril de 2011, período em que o piso nacional passou a ser reconhecido.

A sentença ainda compreende que o acordo do Estado para o pagamento de um complemento salarial para que nenhum professor receba menos que o piso é "parcial, provisório, causa controvérsia e não tem caráter legal".


 
A presidente do Cpers-Sindicato, Rejane de Oliveira, festejou a decisão classificando como uma vitória dos professores, já que a Justiça entendeu que o piso equivale ao salário inicial da categoria, sem contar as progressões da carreira. Rejane avaliou que se o governador Tarso Genro tiver "ombridade" não recorre da decisão, pagando o piso para não correr o risco de passar por um novo vexame diante da sociedade, já que desrespeita uma lei que ajudou a criar.

Fonte: profemarli.comunidades.net (com modificações)

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