quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Para pagar o piso, Tarso alega falta de recursos. Mas para empresários, sobra dinheiro

O título acima ilustra a opção política adotada pelo governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro.

Com o apoio de setores da mídia, alega falta de recurso para pagar o piso, mas se esmera para atender e manter os lucros dos empresários instalados no estado.

O total de isenções fiscais aprovadas ao longo de dois anos de governo bate na casa de R$ 1 bilhão.


Enquanto os trabalhadores em educação são obrigados a se contentar com migalhas, os empresários aplaudem as belas iniciativas do governador, rotulado pelos educadores como “fora da lei”.

Para não cumprir a lei do piso do magistério, uma promessa feita à sociedade gaúcha enquanto candidato, o governador chegou ao cúmulo de ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal.


Ao optar pela Justiça, Tarso repete caminho seguido pela ex-governadora Yeda Crusius, do PSDB, que acabou derrotada no Supremo.

Numa clara demonstração de que não pagará o piso, o governador encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de reajuste de 28,98%, em três parcelas, sendo a última a ser paga no final de 2014.


O CPERS/Sindicato reafirma a luta pelo piso e exige o pagamento em parcela única e imediata.

Em defesa do reajuste emergencial de 28,98% e do piso salarial, a categoria paralisará as atividades no próximo dia 12, quando será realizada uma vigília na Praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir das 8 horas.


João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

Fonte: Portal CPERS/Sindicato

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