quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cremesp: 54,5% dos formandos de medicina são reprovados em exame

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp)divulgou nesta quinta-feira, 6 de dezembro, o índice de aprovação no Exame do Cremesp obrigatório a todos os formandos de Medicina, realizado pela primeira vez, em 11 de novembro de 2012.

Dentre 2.411 participantes, formados em escolas médicas do Estado de São Paulo, 54,5% foram reprovados no exame, pois acertaram menos de 60% da prova, ou seja, menos de 71 das 120 questões. O exame contou com a presença de 2.525 egressos das 28 escolas médicas paulistas que funcionam há mais de seis anos. Desses, 114 tiveram suas provas invalidadas.

No total, 2.943 recém-formados se inscreveram para fazer a prova. Desses, 71 (2,5%) não compareceram. Dos 2.872 presentes, 119 (4,2 %) tiveram suas provas invalidadas (114 de São Paulo e 5 de outros estados) - sendo que 86 boicotaram o exame, assinalando letra "b" em todas as questões, e 33 apresentaram provas com outros padrões de respostas inconsistentes. As provas invalidadas não foram consideradas na apuração dos resultados.

Também compareceram ao Exame 347 recém-formados de 51 diferentes cursos de medicina de outros Estados. Como irão se registrar no Cremesp e atuar em São Paulo, eles também fizeram a prova.

De acordo com a instituição, o objetivo principal do Exame do Cremesp obrigatório é avaliar o ensino médico no Estado de São Paulo. Por isso, para alguns resultados, não foram considerados os participantes formados em outros Estados.

A prova contou com 120 questões objetivas de múltipla escolha que abrangem problemas comuns da prática médica, de diagnóstico, tratamento e outras situações, em nove áreas básicas: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, Saúde Mental, Epidemiologia, Ciências Básicas e Bioética. A nota de corte utilizada pelo Cremesp é 6, ou seja, para aprovação o participante deve acertar pelo menos 72 questões. O exame foi aplicado pela Fundação Carlos Chagas.

As notas individuais serão encaminhadas confidencialmente a cada participante. As escolas médicas terão um relatório de desempenho de seus alunos por área do conhecimento, preservando a identidade dos formandos. Também receberão relatório os Ministérios da Educação e da Saúde, o Conselho Federal de Medicina, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

Fonte: Portal Terra

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